quarta-feira, 26 de agosto de 2009

As Formas Verbais - Tempo Presente

1. O radical de um verbo
Para se poder ortografar bem o verbo em neerlandês (holandês), você deve saber, em primeiro lugar, qual é o radical de um verbo. Os próximos exemplos vão esclarecer isso:
verbo                                             radical do verbo
vliegen (voar; andar de avião)          vlieg-
fietsen (andar de bicicleta)               fiets-
dwingen (forçar)                             dwing-
Portanto, acha-se o radical de um verbo pela retirada da desinência –en. No entanto, há verbos em que deve acontecer algo mais.
  • a)   Com um radical de um único a, o, u ou e, que, todavia, ainda soe longo, deve-se duplicar essas letras:       
       Exemplos:        
                laden (carregar; armar)             – lad - laad
                lenen (emprestar)                     – len - leen  
                koken (ferver;cozer; cozinhar)  – kok - kook
                huren (alugar, arrendar)            – hur - huur
  • b)   Com um radical que termine em duas consoantes idênticas, retira-se uma dessas consoantes
      Exemplos:        
               bukken (curvar o corpo)            – bukk – buk
               plassen (urinar)                         – plass - plas
               bakken (cozer; estrelar [ovos])  – bakk – bak
               zetten (pôr, meter)                   – zett – zet                                                                                                                     
2. O tempo presente
A forma pessoal do verbo numa oração é a parte da oração que pode ser posta em outro tempo. Na oração abaixo, hakt é a forma pessoal do verbo:
a)  Jan hakt de rozen weg.
Jan corta as rosas.
Jan corta fora as rosas.
Esta oração está no presente do indicativo. Ao adicionar-se ao radical do verbo a desinência –te, muda-se o tempo consequentemente:
b)  Jan hakte de rozen weg.
Jan cortava as rosas.  
Esta oração está no pretérito.

Mais alguns exemplos do presente do indicativo com o verbo fietsen (andar de bicicleta):
c)       Singular                                       plural
1ª pessoa: ik fiets/-                     wij fiets/en
2ª pessoa: jij fiets/t; fiets/- jij     jullie fiets/en
                 u fiets/t; fiets/t u       u fiets/t
3ª pessoa: hij fiets/t                    zij fiets/en

Atentando-se bem para o exemplo da letra ‘c’, vê-se que após a forma pessoal do verbo nada é colocado. Daí o travessão. Após o pronome hij (ele), a forma pessoal do verbo sempre recebe um –t depois. Com o jij (você) a coisa complica um pouco mais: se o pronome jij se encontrar antes da forma pessoal do verbo, um –t vai acompanhar o radical, mas se jij estiver depois da forma pessoal do verbo, nada o seguirá: dizemos fiets jij (você anda de bicicleta) e não fietst jij. A forma verbal do pronome de tratamento u (singular) tem a mesma forma daquela empregada com o hij (ele). No plural, a desinência –en segue ao radical em todos os casos, exceto depois de u; a forma verbal depois de u (plural) recebe um –t: u maakt (os senhores/as senhoras fazem).
  • Ø  No presente do indicativo a forma pessoal do verbo só pode receber um –t ou um –en.
  • Ø  Nunca ocorre no tempo presente um –d depois do radical.
Com alguns verbos, por exemplo, o verbo verhuizen (mudar de casa), o –t não ocorre depois do verdadeiro radical (que é, neste caso, verhuiz-), mas após um radical em que o z é transformado num s. Portanto:
d)   ik verhuis/-
jij verhuis/t; verhuis/- jij
u verhuis/t; verhuis/t u
hij verhuis/t
wij verhuiz/en
jullie verhuiz/en
zij verhuiz/en
O mesmo vale para os verbos cujos radicais terminem em –v (por exemplo: wuiven: acenar, dizer adeus): aqui o –v transforma-se em –f:
e)  ik wuif/-
jij wuif/t
etc.
Essa transformação não é uma propriedade única dos verbos: dá-se o mesmo com os substantivos, vez que nunca podem terminar em –z ou –v., portanto, sempre escrevemos huis (casa) e druif (uva) e nunca huiz ou druiv.
Como já foi dito, acha-se o radical do verbo retirando-se do mesmo a desinência –en. Fiets é, portanto, o radical de fietsen.
No entanto, existem verbos cujos radicais terminam em um –d. Antwoorden (responder) é um deles. Se lhe tiramos o –en, obtemos antwoord- como radical. O presente do indicativo com esses verbos é formado exatamente do mesmo modo que o do exemplo da letra ‘c’. Compare:
f)  ik antwoord/-
jij antwoord/t (antwoord/- jij)
u antwoord/t (antwoord/t u)
hij antwoord/t
wij antwoord/en
jullie antwoord/en
zij antwoord/en
Com verbos como antwoorden, ocorre exclusivamente no presente do indicativo um –t ou –en após o radical (antwoord-). O fato de que ik antwoord/- (eu respondo) não receba nenhum –t, tem a ver com a mesma razão pela qual ik loop/- (eu ando) também não o receba: depois do pronome pessoal ik (eu), a forma pessoal do verbo nunca recebe um –t; não escrevemos nenhum –t depois, porque simplesmente não o ouvimos ao falarmos fiets jij (você escreve): caso de inversão = verbo + pronome.
O pronome gij/ge (segunda pessoa) mal é utilizado no neerlandês setentrional. Se se quiser fazer uso desta forma, que se sirva colocar um –t depois do radical: ge fietst/fietst ge, ge antwoordt/antwoordt ge.

Observação:
Se o radical de um verbo terminar em –t (por exemplo: praat-, de praten = falar; bater papo), então não há necessidade de que adicionemos mais um –t depois: hij praatt se torna sempre hij praat (ele bate papo).

Observação:
Atente bem para a diferença entre fiets je? e fietst je vader? Na primeira frase tem-se a ver com o sujeito je (você) (substituível por jij), e, na segunda, com o sujeito je vader (seu/teu pai). Je em je vader não é um pronome pessoal como o je em fiets je, mas sim um pronome possessivo, substituível por jouw (seu(s), sua(s)/ teu(s), tua(s)). Je vader é, portanto, terceira pessoa singular, o qual se relaciona com o pronome hij (ele).

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Guia Básico de Pronúncia do Holandês

BASISGIDS VAN DE UITSPRAAK VAN DE NEDERLANDSE TAAL

1. Os fonemas do holandês
Para uma boa compreensão da ortografia é necessário fazer distinção entre letras e fonemas. Para seu melhor entendimento, grafaremos os fonemas entre duas barras. Dessa forma é possível aperceber-se que nas palavras groot e cadeau achamos o fonema /ou/.
O Holandês Geral possui cerca de quarenta fonemas. Os fonemas são divididos em vogais e consoantes. As vogais são fonemas em que o ar sai livremente pela boca: o /á/ de aap (macaco), o /ou/ de noot (noz; apontamento; nota musical), o /i/ de mis (enganado, iludido; missa), etc. Os ditongos também pertencem à classificação das vogais; estas são “vogais mescladas” tais como o /éi/ em mei (maio) ou hij (ele) e o /áu/ em trouw:/tráu/ (fiel, leal; assíduo) e nauw:/náu/ (estreito, apertado, justo). As consoantes são fonemas em que o ar não sai livremente pela boca. Para pronunciarmos o /p/ de aap, o ar se reúne primeiramente ante os lábios fechados, para então sair como de um estalo. Com o /n/ de noot a cavidade bucal fica fechada, saindo o ar pelas narinas. Já com o /s/ de sap (suco) a língua sobe para o céu da boca, por meio da qual a abertura se estreita, fazendo surgir um som sibilante.
2. Vogais
2.1 O holandês possui dezesseis vogais, subdividindo-se estas em cinco vogais protegidas (cobertas), sete vogais livres, o chamado /â/ átono de (de)  e três ditongos. Além disso, há também quatro vogais protegidas (cobertas) na condição de vogais nasais (em palavras-empréstimo do francês) e há ainda sete ‘ditongos irreais’.
2.2 As sete vogais protegidas (cobertas) são: o /à/ de bal (baile; bola; testículo), o /é/ de bel (campainha; brinco; pingente), o /i/ de bil (nádega; alcatra), o /ó/ de bol ( redondo, convexo; bola; esfera; globo; novelo; bulbo; copa do chapéu) e o /û/ de bul (touro; bula papal). As vogais cobertas também são chamadas vogais curtas, mas esta denominação pode causar confusão porque, por exemplo, o /é/ de bel e o /ó/ de bol também se fazem sentir alongadas em palavras tais como blèren /bléé-râ/ e roze /róó-zâ/. Com a denominação ‘vogais cobertas’ pretende-se indicar que estas vogais são seguidas (‘cobertas’) por uma consoante na mesma sílaba, ou seja, as vogais cobertas ocorrem quase somente em sílabas fechadas, quer dizer, em sílabas que terminam numa consoante: kar (carrinho de supermercado), bed:/bét/ (cama), (ik) bik (mordo), bom (bomba), hun (lhes, a eles, a elas, seu, sua, seus, suas, deles, delas). Somente em interjeições como hè! /Ré/ (Meu Deus! Ai Jesus!) ocorre uma vogal coberta numa sílaba aberta (uma sílaba que termina numa vogal).
As cinco vogais cobertas
/à/     /é/    /i/   /ó/    /û/
bal    bel    bil   bol    bul
2.3.a As vogais cobertas /à/, /é/, /ó/ e /û/ ocorrem também em palavras-empréstimo do francês, na condição de vogais nasais: /ã/, / /, /õ/ e / ũ/.
  
As quatro vogais nasais francesas
 /ã/      //           /õ/          /ũ/
elan  timbre    plafond   parfum

2.4 As sete vogais livres são: o /á/ de raak (acertado, que atinge o alvo), o /ei/ de reeks (série, coleção), o /í/ de riek (forcado), o / ‘ou’/ de rook (fumaça), o / ‘ï’ / de Ruud (nome pessoal), o / ‘ê’/ de reuk (cheiro, perfume) e o / ‘u’ / de roep (grito, clamor). As vogais livres também são chamadas de vogais longas, mas também esta denominação poderá causar confusão, pois que a diferença em prolongamento entre estas e as vogais cobertas frequentemente não é tão grande assim, até mesmo porque as vogais ‘longas’ são mais prolongadas diante do /r/. Compare raak e raar (curioso, estranho, excêntrico), roek e roer (leme). Ao denominá-las ‘vogais livres’, pretende-se dizer que elas podem ocorrer ‘livremente’, ou seja, não somente em sílabas fechadas como koek (bolo) e keus (escolha, seleção), mas também em sílabas abertas como koe (vaca) e keu (taco de bilhar).
As sete vogais livres
  /á/        /ei/      /í/    /‘ou’/    / ‘ï’/     / ‘ê’/     / ‘u’ /
raak     reek    riek     rook     Ruud    reuk     roek
  
2.5. A décima terceira vogal é o /â/ átono ou surdo, tal qual ouvimos no artigo definido de /dâ/ (o, a, os, as). Esta vogal é também chamada de sjwa /xivá/.
2.6 Existem três ditongos puros: o /éi/ de geit /xgéit/ (cabra) e tijd /téit/ (tempo), o / ‘ái’/ de guit /xg‘ái’t/ (traquinas, maroto, brincalhão) e o /áu/ de goud /xgáut/ (ouro) ou gauw /xgáu/ (rápido, logo). Nos ditongos puros, não se trata de uma combinação, mas sim de uma mescla/mistura de vogais. As duas vogais não são ouvidas separadamente.
Os três ditongos puros
/éi/      /‘ái’/      /áu/
geit      guit       goud
2.7. O holandês conhece, além disso, outros sete ditongos irreais. Nos ditongos irreais, não se trata de uma mistura/mescla, mas sim, do contrário, uma combinação de vogais. As vogais podem ser ouvidas à parte. Cinco combinações terminam num fonema de /í/ ou /i/ e duas terminam num de / ‘u’/ ou /û/.
Os sete ditongos irreais.
/ài/       /ói/       /ái/     /ôi/      /‘u’i/     / ‘êu’/    / í ‘u’/
ai!       hoi       haai     hooi     foei      meeuw   nieuw
Os ditongos -eeu- e -ieu- são sempre escritos com um –w atrás.
3. Consoantes

3.1 O holandês conta com uma vintena de consoantes, as quais se subdividem em explosivas, fricativas, nasais, vibrantes e escorregadias. Além disso, o holandês reconhece, especialmente em palavras de origem estrangeira, seis outras consoantes mistas.
Além disso, as consoantes explosivas e fricativas se subdividem em surdas e sonoras. Nas consoantes surdas, a corda vocal não vibra, nas sonoras, sim. A distinção resta claramente audível entre /p/ e /b/, /t/ e /d/, /s/ e /z/.
3.2 As cinco explosivas são: o /p/ de pas (passo, passada; passe de futebol; passaporte; desfiladeiro; apenas, recentemente, há pouco), o /t/ de tas (saco; pasta; malinha; mal de mão; monte, porção), o /k/ de kas (caixa), o /b/ de bas (baixo=instrumento musical) e o /d/ de das (gravata). Elas são chamadas assim, porque, quando da sua formação, o ar sai da boca de maneira explosiva.
As cinco consoantes explosivas
surdas                                             sonoras
/p/     /t/     /k/                              /b/        /d/
pas   tas     kas                             bas        das
3.3 As explosivas surdas /p/ e /t/ têm o /b/ e o /d/ respectivamente como os seus complementos sonoros. O complemento sonoro do /k/ só é audível, em palavras vernáculas, diante de uma outra consoante sonora, como em bakboord e zakdoek; porém, esta permanece escrita como ‘k’ mesmo.
3.4 As seis fricativas são: o /f/ de laf (covarde) e o /v/ de val ( queda; queda-d’água, cachoeira), o /s/ de las (soldagem) e o /z/ de zal (auxiliar na construção do futuro do presente, à terceira pessoa singular), o /ch/* de lach (riso) e o /g/* de gal ( bílis, fel). Estes sons são assim denominados porque, ao tentar-se pronunciá-los, surge uma leve/suave atrito/fricção devido a um estreitamento na cavidade bucal.
As seis consoantes fricativas
surdas                                                sonoras
/f/     /s/     /ch/                             /v/   /z/      /g/
laf    las      lach                            val   zal     gal
* O /ch/ e o /g/ têm quase a mesma pronúncia. Este fonema não existe em português. Vamos representá-los como /xg/
3.5 As fricativas sonoras /f/, /s/ e /ch/ têm /v/, /z/ e /g/ respectivamente como seus complementos sonoros.
3.6 O /h/ de haar (cabelo; seu, sua, seus, suas, dela) também é contado entre as consoantes fricativas. Porém, a fricção é tão suave que o /h/ passa a ser chamado de ‘murmuro’. Este murmuro sonoro ocorre somente diante de vogais.
3.7 As três consoantes sonoras são: o /m/ de man (homem; marido), o /n/ de nam (o pretérito imperfeito de nemen = tomar, pegar) e o /ng/** de rang (degrau; classe; posto/graduação militar). Dizem-se nasais porque, ao tentar-se pronunciá-los, o ar sai pelo nariz.
As três consoantes nasais
/m/       /n/       /ng/
man    nam      rang
** O –g de /ng/ não é falado, devendo-se alongar bem a pronúncia do –n-.
3.8 Há duas consoantes correntes ou fluentes: o /l/ de lor ( trapo; farrapo) e o /r/ de rol (papel; função; rolo; lista). São chamadas assim porque, ao serem pronunciadas, o ar flui uniformemente pela língua. (O /r/ também é pronunciado como “/r/ uvular”).
As duas consoantes fluentes ou correntes
/l/       /r/
lor     rol
3.9 Há duas consoantes escorregadias: o /j/***de jaar (ano) e o /w/*** de waar (verdadeiro). Estes fonemas também são chamados de semivogais, porque parecem com o /ie=i/ e com o /oe = ‘u’/, porém, em regra geral, encontram-se no lugar de consoantes mesmo.
As duas consoantes escorregadias
/j/               /w/
jaar            waar
*** O /j/ soa como /i/ de ilha e o /w/, as mais das vezes, como o /v/ de vaca. Após algumas consoantes como /t/, /z/, /d/, o /w/ soa realmente como “oe”/u/.
3.9.a. O holandês possui, principalmente em palavras de origem estrangeira, seis consoantes mistas: o /sj/ de sjaal (xale), o /zj/ de journaal (diário, jornal; notícias), o /ts/ de tsaar (czar), o /dz/ de pizza (pizza), o /tsj/ de tsjilpen (chilrear, piar) e o /dzj/ de gin (gim).
As seis consoantes mistas
/sj/         /zj/           /ts/       /dz/       /tsj/        /dzj/
sjaal    journaal      tsaar    pizza    tsjilpen      gin
O –sj- soa como o próprio –x- de xale; o –zj- soa como o –j- de jornal; o –ts- mantém o mesmo som; o –dz- soa como - ts-; o –tsj- soa como o – tch- de tchau e o – dzj- , como o –dj- de adjetivo.
4. Regras ortográficas:
a) Um /d/ final numa palavra deve ser pronunciado /t/. Caso se adicione um –e ou um -en à palavra, voltará a ter o fonema de /d/. Ex.: goed: /xg‘u’t/ e goede: /xg‘u’dâ/.
b) As consoantes explosivas surdas /p/ e /t/ não devem ser pronunciadas diante das outras explosivas sonoras /b/ e /d/ respectivamente. Ex.: soepbord: /s‘u’-bórt/ e kastdeur: /kas-d‘ê’r/.
c) Os substantivos terminados em  –tie costumam ser pronunciados com: /(t)sí/.
d) Se a palavra terminar em /b/, este deve ser pronunciado /p/, porém se adicionado um outro elemento à palavra, voltará a ter o fonema /b/.
e) Após os fonemas /f/, /p/, /t/ ou /k/, o /z/ deve ser pronunciado /s/.
f) Em holandês nenhuma palavra pode terminar nos fonemas /v/ e /z/. Em caso de conjugação verbal, quando da separação da desinência –en do radical, substitui-se o /v/ por /f/ e o /z/ por /s/ respectivamente. Ex.: ik verhuiz = verhuis: estou me mudando. O verbo é verhuizen.
g) O sufixo adjetivo final –sch  deve ser pronunciado como /s/ bem sibilante. Ex.: medisch: /mei-dis/.
h) O /h/ após o /t/ não deve ser pronunciado. Ex. thans: /tàns/.
i) Um som surdo seguido de um /b/ ou um /d/, torna-se sonoro, ou seja, /p/, /t/   e    /f/, /s/, diante de /b/ ou /d/, tornam-se foneticamente /b/,  /d/   e   /v/, /z/. Ex.: opdoen: /ób-d ‘u’n/, ontbinden: /ónd-bindâ/, afbreken: /àv-brei-kâ/, asbak: /àz-bàk./
j) O /d/ entre dois ‘és’ poder ser suprimido foneticamente ou por escrito. Ex.: le(d)er : /lei-âr ou lei-dâr/. Pode também ser escrito assim.
l) O /h/ inicial de hij, hem, haar, het, suprime-se se as palavras são pronunciadas sem acento tônico.
m) Nos diminutivos de palavras terminadas em –ft,  -st e –cht, o /t/ não se pronuncia. Ex.: stif(t)je, pos(t)je, lich(t)je.
n) O –n de plurais e infinitivos pode ser suprimido na pronúncia da palavra, mas não quando precede uma vogal. Ex.: lope(n), wij zingen een lied: /lou-pâ/, /véi zinn-ân  ân lít/.
o) O w de erwt, o b de ambt, o k em markt são suprimidos na pronúncia.
p) Um t entre duas consoantes (menos l, m, n, r) pode ser suprimido na pronúncia. Ex.: tas(t)baar.
q) O d entre duas vogais é muitas vezes suprimido na linguagem corrente e substituído por um /i/ de isso. Ex.: goede/goeie; poeder/poeier. Assim também o d depois de um ditongo é muitas vezes substituído por um /w/ da palavra inglesa watt. Ex.: koude/kouwe, oude/ouwe.